Um sucesso absoluto e um peso morto no calendário, a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes expõe divergência entre a elite do futebol e os demais países do mundo, embora a FIFA tenha recheado o torneio com gordas premiações, algumas vozes dissonantes ao torneio fizeram barulho no velho continente. Para os times sul-americanos não há duvidas, é a principal competição da temporada. Sua premiação, mesmo que em patamar menor se comparado aos times da UEFA, já provoca distorções nos faturamentos dos clubes brasileiros. Palmeiras, Botafogo, Fluminense e Flamengo já estão entre os que mais vão faturar no ano, independente dos demais títulos. Além do financeiro, o mérito esportivo em uma equipe sul-americana ganhar da contra parte europeia é praticamente um divisor de águas. Conquistar o mundo após conquistar a América. Isso dá dividendos eternos a seus torcedores em disputadas contra seus rivais nas diversas mesas de bares país adentro. Outras regiões também utilizam da copa para se...
Desde 2022 os clubes brasileiros iniciaram o processo de criação de uma Liga que tiraria a organização do Brasileirão da CBF e venderia os direitos de transmissão em bloco com regras mais justas, imitando modelos de sucesso como o da Premier League, na Inglaterra. A Libra surge como proposta inicial para esse processo, porém os clubes menores viam como injustas itens propostos por clubes de maior relevância. Os pontos de discórdia eram o Mínimo Garantido, Repasses para Série B e os percentuais da divisão dos direitos de transmissão. A partir disso, clubes como Atlético, Fluminense, Fortaleza, Goiás e Náutico criaram um segundo bloco, chamado Liga Forte para negociar os direitos de transmissão com divisão mais igualitária que a proposta inicialmente pela Libra, notavelmente Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Quais são as diferenças originais entre Libra e Liga Forte? Mínimo Garantido: Flamengo e Corinthians, donos dos atuais maiores contratos com as TVs teriam um valor m...